sábado, 14 de julho de 2012

Empreendedores: sobrevive quem se adaptar mais rápido


Nos últimos posts, falamos sobre empreendendorismo, gerações de consumidores (X, Y, Baby Boomers...) e também sobre mudanças. Essa semana eu li um artigo bem interessante que integra um pouco toda essa discussão e ainda traz um tempero bacana. A idéia é mostrar como os empreendedores, as pequenas empresas e, de forma análoga, a nossa geração, podem mudar as regras do jogo.

O ambiente comercial de hoje é muito mais hostil que o de 100 anos atrás. Há pouco tempo, ser grande era o suficiente para ter sucesso. Nesse contexto, quanto maior a empresa, maiores as vantagens competitivas, a capacidade de influência, e quantidade de cartas na manga. Havia muito espaço para errar porque a concorrência era menor e as falhas demoravam mais para reverberar. Nessa selva, era o leão o rei da cocada preta.

Atualmente, é a orientação empreendedora e inovadora que garante o êxito, tanto em pequenas quanto grandes empresas. Campos, Parra e Parellada, no artigo “The Entrepreneurial Orientation-Dominant Logic-Performance Relationship in New Ventures” (o arquivo a que me referia no primeiro parágrafo) afirmam que a relação entre uma orientação empreendedora e a performance do negócio é alta. Ou seja, quanto mais empreendedora a empresa, melhor seu desempenho.

E dê uma olhada em quais são as principais características empreendedoras apontadas pelo estudo: capacidade inovadora, propensão a assumir riscos, proatividade, agressividade competitiva e autonomia. Essas características não são as do competidor mais forte – são as do mais rápido.

Na briga de hoje, ganha quem é mais dinâmico e se adapta melhor. Nesse ambiente agressivo, quem você acha que será extinto? O leão ou a gazela? A baleia ou a barata?


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