segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Como pavimentar o caminho para a gerência, segundo Mintzberg




O Santo Graal dos aminsitradores são os cargos de gerência e direção. É nesse patamar que eles, podem, efetivamente, “administrar”. Nossa geração, sobretudo, mal pode esperar para subir os degraus da hierarquia e começar a mandar em alguém. Afinal, é no topo da cadeia que estão os maiores desafios e os maiores salários.

Henry Mintzberg explica que, “na cúpula estratégica, o trabalho é menos programado e, portanto, devemos encontrar condições altamente orgânicas”. Segundo ele, este cenário flexível (orgânico) de que disfruta a direção das empresas se traduz em rotinas mais variadas, regras menos aparentes e burocracia limitada. Quer lugar melhor para trabalhar?

Os funcionários do baixo escalão, que Mintzberg chama de Núcleo Operativo, tendem a ter tarefas mais específicas. Estes são treinados para dominar muito bem algumas poucas atividades. Nessa área exemplificada pelos “Tempos Modernos”de Chaplin,  a produtividade individual é meticulosamente avaliada – por isso os empregados tendem a ter atividades mais repetitivas.

Não há nada de errado com o núcleo operacional. Mas, se você quer chegar aos postos mais altos, será necessário ampliar os horizontes. “Os papéis que os gerentes desempenham são tão variados e tanta mudança é exigida deles no curso de qualquer dia de trabalho que as tarefas gerenciais são, tipicamente, as menos especializadas na organização”, explica Mintzberg.

De acordo com essa visão, o caminho para a gerência é tortuoso e multidisciplinar. Transitar por diversas áreas é tão ou mais importante que dominar bem alguns processos. Talvez por isso sejam mais comuns os presidentes que vem de áreas como marketing e vendas que os oriundos de áreas como pesquisa e produção.

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