sábado, 5 de novembro de 2011

Colocando tudo a perder

Cena 1: Depois de sair do dentista com uma série de pedidos de exames, passo em uma clínica para fazer um orçamento do que necessitava e a atendente me diz que o valor final seria 210,00.

Cena 2: Marco os exames para essa manhã e volto à clínica. Espero cerca de 15 minutos e apresento as mesmas guias que tinha apresentado no meio da semana. A atendente me informa que o preço dos exames seria 220,00.

Cena 3: Converso com a atendente.
“Ué... no meio da semana você tinha me dito que eram 210,00...”
“O senhor fez o orçamento por telefone?”
“Não, passei aqui pessoalmente.”
“E o senhor lembra quem te atendeu?”
“Sim. Você mesma.”
“Espere um pouquinho.”

Atendente entra em uma sala e volta após uns 2 minutos.
“O preço é mesmo 220,00, senhor.”
“Certo. Mas o que mudou no decorrer da semana?”
“Nada...”

Atendente volta à outra sala e retorna em mais uns 2 minutos, com cara de quem está fazendo um favor.
“Ok, vamos fazer por 210,00”

Cena 4: Atendente pede os meus dados, os dados da minha esposa (???!!), e diz que devo voltar à sala de espera.

Cena 5: Atendente me chama na sala de espera, diz que eu devo pagar adiantado e pede que eu volte à sala de espera.

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Eu poderia estar escrevendo esse post sobre como os aparelhos de raio-x pareciam modernos ou sobre como foi bacana poder ir fazer os exames a pé, porque a clínica fica bem pertinho aqui de casa. Mas esse possível post não passou nem da sala de espera.

E o pior de tudo é que vão dizer que a culpa é da atendente. Vamos fazer a lição de casa, pessoal?! Essa clínica está no mercado há anos, não pode mais ficar patinando em erros como esses. Quem vende serviços precisa controlar muito bem a experiência dos seus consumidores.


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